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Achintya

Porque há coisas que não se explicam, sentem-se intensamente

Porque há coisas que não se explicam, sentem-se intensamente

Achintya

07
Dez18

O Natal...e as crianças...

kamini

As melhores recordações do Natal são, sem dúvida, as de quando era criança. Hoje, são  as que vivemos com crianças....

Lembro-me tão bem dos Natais de casa cheia, a casa era pequena, mas adorava repartir o colchão no chão da sala com a minha prima.

Dias antes, já vivíamos uma excitação inexplicável. Reunir a família... saber quem vinha!  

Começava a caça aos presentes. Eu procurava pela casa qualquer embrulho suspeito! Numa véspera de Natal, entre a confusão que se vivia na cozinha, encontrei a minha primeira bicicleta escondida atrás da porta do quarto da avó. Claro que não consegui disfarçar a minha alegria....tentei mas não consegui...

Aquele cheirinho a doces tradicionais, juntando o pão de ló e arroz doce da minha avó, tudo tinha outro cheiro...outro sabor...deveria ser o cheiro da inocência...um cheiro que hoje, com as mesmas receitas, não cheira nem sabe igual...

Tínhamos como tradição meter um sapato por baixo da chaminé...aguardávamos impacientes à mesa...corríamos para a chaminé, após o barulho característico de uma suposta visita relâmpago do Menino Jesus (não era o pai natal!!!). Vivíamos o verdadeiro espírito natalício e ficávamos felizes com pouco!

Amanhã, é o dia de abrir a porta ao Natal, cá em casa...a pedido das crianças grandes!

Confesso que estou curiosa para ver a reação da pequena...

Volta a ação...e a magia ( os enfeites desaparecem da árvore)!

Vai ser uma aventura manter a árvore e o presépio.

 

 

 

08
Dez17

Brinquedos...mais de três décadas passadas

kamini

Nunca tive muitos brinquedos, eram poucos e considerados uma futilidade...

Lembro-me de receber uma cozinha, adorei, brincava cuidadosamente (não fosse estragar uma porta!). Cresci, deixei-a impecável para a minha querida irmã brincar. Nas mãos dela durou muito pouco (já teve muitos brinquedos !), ainda hoje recordo a tristeza que senti quando a vi destruída...

Sempre estimei os meus brinquedos, certamente por serem poucos...

Na altura das barbies, também sonhei ter uma... Num mês de Dezembro, a minha avó materna disse que me ia oferecer no Natal, uma prenda cara. Os meus olhos brilharam e perguntei "É uma barbie?". A avó respondeu "Claro que não, é uma coisa nova, um cobertor elétrico!".  Ainda insisti " mas avó, o que é mais caro? A barbie ou o cobertor?"

Nesse Natal, não recebi uma barbie, nunca cheguei a ter uma...

Recebi um cobertor elétrico...

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