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Achintya

Porque há coisas que não se explicam, sentem-se intensamente

Porque há coisas que não se explicam, sentem-se intensamente

Achintya

24
Out17

Instabilidade

kamini

 

             

instabilidade.jpg

Tenho vivido os últimos dias de forma instável e pouco consistente, tem sido uma luta constante manter-me focada nos princípios que quero e preciso seguir. Desde que conheci o Reiki e me tornei Reikiana, tornou-se mais fácil manter-me equilibrada e focada, embora as recaídas existam...

Estou a ter dificuldade em aceitar a vida que vivo e não a estou a saber gerir, tenho perdido o foco no que me faz sentir bem, esquecido que também existo. Sinto falta de algo para além de tentar tratar de uma casa, marido, dois filhos adolescentes e um bebé que ainda não deixa dormir uma noite de sono. Sei que não me devia queixar, é uma dádiva o que tenho, mas sinto que preciso fazer algo por mim, para mim. Começo tarefas banais que não consigo terminar, acomodei-me a não ter tempo nem disposição para fazer alguma coisa que me faça feliz. Preciso priorizar-me... A minha família é uma prioridade e é claro que me faz feliz, mas não posso exigir-lhes que façam o favor de me alegrar. Tenho que ser eu a arranjar maneira, a procurar dentro de mim a paz e alegria, a deixar-me de desculpas e seja a que horas for, voltar a fazer coisas que me davam serenidade. A prática diária de Reiki, tem ajudado muito, mas sinto que tenho que voltar a praticar Yoga, a correr, a dançar e a escrever...mesmo que fique uns dias nos rascunhos...

Se o fizer, por mim, sem esperar que a minha felicidade dependa de um abraço ou sorriso no final do dia, serei eu a oferecer alegria. Certamente a lei da atração fará o seu trabalho e  viveremos em  paz e harmonia.

 

 

 

 

21
Out17

Tarde no Centro Comercial

kamini

Todos sabemos que a adolescência é uma fase complicada da vida, eu mãe, sei disso...mesmo assim lá me convenceu a uma tarde no CC que prometia um lanche oferecido pela catraia...

Depois de passar horas, a fazer piscinas entre três lojas de roupa de um centro comercial, com uma filha adolescente e outra bebe, preciso fazer uns desabafos.

Haverá alguém capaz de me explicar o porquê da música altíssima nos provadores de uma determinada loja? É que além de alta é de uma falta de gosto...Adolescente num veste e despe constante a questionar como fica...só me apetecia gritar "despacha-te"...não gritei por vergonha, mas disse várias vezes "está a ficar muito tarde, temos que ir, a mana precisa comer.

Quando finalmente chegámos ao carro, eu, saturada e cheia de dores de cabeça, talvez por ter sede e fome, foi assim:

- Eu: Já é muito tarde, temos que nos despachar, a mana tem que comer.

-Filha: Não sei qual é a pressa, ela ainda não reclamou, além disso podes dar-lhe já o comer, não é preciso ir para casa.

-Eu: Se te tivesses despachado, tínhamos lanchado. Já é mesmo tarde, temos que ir, além disso também estou cheia de dores de cabeça e sede. 

-Filha: Podias ter ido lanchar e dar de comer à mana, se não foste é porque não quiseste. Já estou crescida para poder estar sozinha nas lojas, afinal a culpa não é minha, fosses tu.

Seguiram-se uns segundos de silêncio, engoli aquelas palavras, pensei comigo mesma "Eu sou a adulta, realmente a culpa foi minha, aprende com esta e lembra-te da próxima vez que ela te tente convencer a vir com ela."

-Filha: Já sabes que eu sou indecisa, se querias ir cedo para casa, marcavas uma hora em vez de estares o tempo todo a dizer para me despachar. Isso inerva... e ainda me atrasou mais.

Surpreendeu-me a simplicidade destas palavras, eu, os adultos, complicamos tudo.

 

04
Out17

"Shakti" Força

kamini

Olá mamãs!

Já diz o ditado, depois da tempestade, a bonança virá...

Depois de alguns meses de angústia e de testar a nossa capacidade de resistência à dor, aquela dor fuzilante de ser impotente perante o sofrimento de um filho, graças a Deus, saímos vitoriosos e fortalecidos.

A princesa teve, mesmo, que ser sujeita a uma cirurgia ao seu pequenino coração, a CIV diagnosticada à nascença, não lhe permitiu crescer e dar-se a possibilidade de recuperar "per si", nem esperar mais...

Foi uma luta diária e angustiante, comer e engordar tornou-se uma obsessão infrutífera. A medicação de Lasix e de espironolactona aumentava progressivamente para atenuar o esforço de cada mamada, as temperaturas altas também não ajudaram, quantidade de líquido ingerido vs liquido expelido... Após algumas regressões no peso, finalmente falaram-me do MCT oil, um suplemento que certamente a faria ganhar peso, apesar do custo, não hesitámos em experimentar, fomos introduzindo lentamente, umas 5 gotas por biberão até chegar a 1ml, mas o tempo passou e nada de engordar...

A hipertensão pulmonar cada vez maior, aliada ao facto de não estar a crescer foi o necessário para o cardiologista nos dizer que ia propor o caso dela a Cirurgia. Adiar mais não era seguro e começou a angustia da espera. Numa semana fomos contactados pela equipa do Professor Manuel Antunes, ficámos com a voz embargada, era mesmo preciso... Passados dois dias lá estávamos, com o coração apertado como nunca conseguimos imaginar, com muita fé e confiantes numa excelente equipa. Experimentámos a maior angústia das nossas vidas, angústia essa que, inexplicavelmente, não terminou quando soubemos que a cirurgia tinha corrido "muito bem" . Respiramos de alívio, agradecemos muito e vamos ver um bebe que, ainda, não parece o nosso?!?!!

 

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