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Achintya

Porque há coisas que não se explicam, sentem-se intensamente

Porque há coisas que não se explicam, sentem-se intensamente

Achintya

31
Ago21

Hoje, foi o dia de voltar aqui

kamini

Tenho andado ausente. Quase um ano depois, senti necessidade de voltar aqui a escrever. Quando vi o post da Maribel do Educar(Com)Vida, percebi porquê! Hoje é o Dia internacional dos Blogs, nem fazia ideia que existia este dia.

No ano passado, resolvi enfrentar o desafio que há muito adiava. Comecei uma licenciatura. Não sei se foi ou não a altura mais indicada, contudo foi aquela em que aconteceu. Foi preciso muita coragem e loucura para abraçar mais um desafio que iria sobrecarregar mais ainda os meus dias. Pensei, estou cansada de pensar nisso e adiar, vou pagar para ver, se não for exequivel...olha, pelo menos tiro daí a ideia!

Com alguma ansiedade e expetativa, os dias ficaram cada vez mais preenchidos e as horas de sono reduzidas. Não foi fácil resistir ao cansaço, é extremamente apelativo e persuasivo. Cheguei ao fim do primeiro semestre esgotada mas realizada. No final do segundo semestre senti que estava a chegar ao meu limite (limite que julgava ter ultrapassado há muito) e fiquei com um recurso às costas, que mexeu comigo e me desmotivou um pouco. Percebi que fui demasiado exigente, o primeiro semestre tinha-me habituado mal. Não faz mal, não conseguir fazer tudo à primeira, não tenho uma vida facilitada. Devo agradecer, o muito que afinal consegui! 

Acabaram as aulas, de repente parece que voltei a ter alguma vida. Tempo do qual só ganhei consciencia quando o perdi e voltei a ter. Tempo para ver um filme, caminhar, dormir! Ai dormir...ando a dormir demais (quando a pequena me deixa!), infelizmente não dá para acumular para as noitadas futuras. Enfim, senti-me de férias enquanto ainda estava a trabalhar, sem o peso do estudo.

Consegui desligar durante as férias. Agora, de volta ao trabalho, começo a ganhar consciência que a vida boa está prestes a acabar. Preciso mentalizar-me para mais um ano de lutas, começar aos poucos a mudar hábitos. Ou então não...e aproveitar enquanto der!

 

09
Set20

..faço mesmo faísca!

kamini

Estou num dia mau. Sinto-me agitada, instável, cansada e saturada.

Dói-me a cabeça, sinto-me mal disposta, até meia enjoada...

Estou a precisar de me acalmar, deixar de pensar no que tenho para fazer quando chegar a casa. 

Não tem sido fácil, sair cedo de casa, chegar a casa e meter-me na cozinha...a loucura até deitar a pequena. Sentir que não tive tempo para mim, nem fiz exercício...

Ontem, o final de dia foi stressante. 

Sentir o caos, a necessidade de mais organização, a sobrecarga de trabalho e não conseguir abrir mão das "responsabilidades". 

O dilema de decidir o que quero ver, o meu caos, ou o caos geral...

Quando me sinto a única que não tem tempo para si, apetece-me mandar tudo à fava...

E aviso-vos que estou a dar choque...a sair e entrar do carro, ao tocar em alguém...faço mesmo faísca!

 

02
Set20

...sinto-me bem e capaz de mais!   

kamini

Em junho retomei o hábito de ir correr. Pelo menos recomecei. Caminhada rápida, seguida de corrida. Os bofes a sair pela boca...as temperaturas não ajudavam! Como estava em teletrabalho, optei por ir de manhã. Antes do pessoal começar a acordar, sete da manhã, aí ia eu. Aquela meia hora, dava-me uma energia boa que perdurava pelo resto do dia. Duas a três vezes por semana, a coisa ia bem. Até ir de férias. Quando regressei de férias, mudei a alimentação.  Comecei a perceber que conseguia fazer seis quilómetros com menos esforço do que fazia quatro. Agora, vou nos oito. Por vezes, a preguiça fala mais alto. Não sei como farei no inverno. Custa começar, mas no fim...sinto-me bem e capaz de mais!   

 

01
Set20

amar a vida e acreditar...

kamini

Quando começamos a sentir a vida a acalmar, sentimos a estabilidade e respiramos de alívio!

Saboreamos os momentos de felicidade e, quando nos estamos a habituar, a vida mostra-nos que nada é nosso...alguma coisa perturba a nossa paz!

Voltamos a sentir instabilidade e receios. Valorizamos, ainda mais, os momentos de felicidade.

Percebemos que, a felicidade é um conjunto de pequenos momentos que nos enche o coração de esperança. Faz-nos acreditar e desejar por mais, mesmo no meio da insegurança.

Tomamos consciência da nossa insignificante condição humana, da nossa incapacidade de comandar a vida.

Mas, sobretudo, percebemos a nossa infinita capacidade de amar, amar a vida e acreditar...

27
Ago20

Uma felicidade inconsciente...

kamini

Lembrar-me das férias de verão, em criança, é recordar:

A casa dos avós;

O cheiro a café e a pão quente;

Cumplicidade entre primas;

Brincar na rua, de manhã à noite;

Os piqueniques debaixo do pinheiro manso;

O cheirinho do pinhal;

O sabor dos pinhões;

Os "clubes" com os amigos da rua;

O sabor da fruta "roubada" nos quintais;

Joelhos esfolados e roupa barrenta;

Os recados feitos aos vizinhos;

A cavaqueira noturna das noites quentes;

Uma felicidade inconsciente...

 

 

 

 

26
Ago20

E isso é bom...

kamini

No início de  2016, reduzi, quase na totalidade o consumo de carne. Apenas carnes brancas, ocasionalmente, em pouca quantidade. Mantive o peixe, ovos e derivados. Nunca gostei de leite. Cada vez me sentia melhor, embora fosse olhada como um E.T..

Entretanto...fiquei grávida! Não foi planeado. Sentia-me bem. Mas, mais à frente...ai a idade, a bebé é pequenina, não te alimentas bem...falta a carne...e fui voltando à alimentação anterior! Nunca consegui voltar a comer as carnes vermelhas como outrora, não me sabiam bem.

A minha menina nasceu pequenina e com problemas, sim. Mas, não foi devido à minha alimentação.

Voltei a reduzir o consumo de carnes, com plena consciência das mudanças que iria sentir. 

Este mês, tomei uma decisão. Radical.

Acabou a carne, o peixe, os ovos, laticínios e derivados...reforçou-se os grãos, sementes, leguminosas e bebidas vegetais.

Não é fácil. E não estou a falar da falta dos alimentos. A tentação e provocação estão por todo o lado. Não é difícil dares por ti a pegar em alguma coisa "proibida", ou até a oferecerem-ta conscientemente e tu instintivamente e inocentemente a agarrares...

Não sinto a falta da carne, do peixe e do leite. Mas, senti a falta do queijo (que já substituí). Ainda sinto a falta dos ovos...são difíceis de substituir. Aceito sugestões...

Estou focada e motivada. A aprender, a conhecer novos alimentos e combinações. Sinto-me bem, muito bem. Perdi volume, sinto-me leve, com mais energia. E isso é bom...

 

 

25
Ago20

O aqui e o agora...

kamini

Sinto que parei...todos paramos.

Vivemos com medo de viver, medo de sair do entorpecimento que se apoderou de nós.

Aos poucos, voltamos às rotinas anteriores e percebemos,  mesmo com novas rotinas e cuidados pelo meio, que sabe bem! 

O teletrabalho foi uma boa opção, é verdade! Mas estava a dar em doida...trabalho, casa, filhos e marido, tudo no mesmo espaço...

Conseguimos voltar ao local de trabalho e apreciar o chão de madeira. Sentir o cheiro a cera e sorrir...e ignorar o edificio a suplicar por obras! 

Aprendemos a valorizar as pequenas coisas. O aqui e o agora...

28
Fev20

Pequenas Grandes Coisas

kamini

Pequenos Grandes, momentos de felicidade...

É perceber que a pequena está a crescer, que está cada dia mais autónoma, que cada dia aprende mais alguma coisa.

É reconhecer um sentimento inigualável de felicidade em cada conquista. É senti-lo com uma consciência, nunca antes sentida... só um(a) pai/mãe de uma criança "especial", consegue perceber do que falo.

É conseguir agradecer aquilo que tardou em chegar, apesar de tantas dificuldades! É aprender a ser feliz com Pequenas Grandes Coisas, que nos enchem de fé, esperança e coragem para aguardar por mais...

26
Fev20

O que é a quarta feira de cinzas

kamini

O dia seguinte à terça feira de carnaval, conhecido como dia das cinzas  é o primeiro dia da quaresma no calendário cristão. É a quarenta dias da Páscoa, não contando os domingos...

É um dia importante, no calendário cristão, onde se apela à abstinência da carne, ao jejum e à reflexão e à esmola.

É celebrada uma missa, onde o padre coloca as cinzas na testa dos católicos. Cinzas que resultam da queima dos ramos abençoados no domingo de ramos do ano anterior e que representam a mortalidade e o arrependimento dos pecados.

“Com o suor do seu rosto
você comerá o seu pão,
até que volte à terra,
visto que dela foi tirado;
porque você é pó,
e ao pó voltará".

(Génesis 3, 19)

Ao traçar a cruz, na testa dos fiéis, o sacerdote diz: "arrependei-vos e acreditai no Evangelho".

quarta-feira de cinzas 

Assim, os católicos começam a preparar-se para a Quaresma, que simboliza os quarenta dias que Jesus ficou no deserto, em penitência e sendo tentado pelo demónio.

21
Fev20

... faz-me tão bem, aquela horinha!

kamini

Nas novas rotinas, muitas vezes, também é preciso retomar os bons hábitos que deixámos ficar para trás.

Voltei a fazer da leitura uma rotina, que me esforço por ser diária. Algumas vezes, depois de ler 2 páginas  cai-me o livro em cima. Tal é o cansaço. O que comprova que, a leitura antes de adormecer, relaxa e ajuda à indução do sono. Ainda assim, já consegui ler alguns livros, embora não tantos como gostaria...

Voltei a praticar atividade física. É verdade que, a maioria das vezes, é um suplício conseguir sair de casa! A pequena não me quer ver pelas costas...por enquanto, ainda não sai aos irmãos!  Custa-me deixá-la a chorar. But sorry!...faz-me tão bem, aquela horinha!

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